Thursday, November 16, 2006

Chineses

Toda grande cidade do mundo tem sua China Town, ou Bairro Chinês como alguns com certeza iram preferir dizer. Com Kuala Lampur não poderia ser diferente. Mesmo não fazendo parte desse digamos, "roteiro" das grandes metrópoles a capital da Malásia possui uma bairro chinês bem grande.

A influência chinesa pode ser vista aqui em todo o lugar pois foram eles majoritariamente que ajudaram a construir esse país. KL (como é chamada por seus habitantes) não passava de uma vila com meia dúzia de casas no início do século XX e hoje é uma cidade com 3 milhões de habitantes.

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Detalhe da cozinha de restaurante chinês em China Town

Quando morava na Inglaterra conheci vários malasios mas por todos possuírem fisionomia oriental sempre imaginei a Malásia como uma nação composta apenas por pessoas de origem chinesa. Foi chegando aqui que descobri que o povo malaio nativo nada tem em comum com os chineses. Eles se parecem mais fisicamente com os indonésios, ou até um pouco com os nossos índios no Brasil, com a pele parda e o rosto arredondado.

A China Town de Kuala Lampur com certeza não deixa nada a desejar com relação as suas outras “irmãs” ao redor do globo. Volta e meia passo algumas horas lá fotografando e observando Jl Petaling, a movimentada rua onde se concentra o Mercado Central. Cortada por ruelas apertadas e apinhadas de gente você encontra de tudo ali: esculturas, pinturas, roupas, comida, sapatos italianos, relógios suíços e tênis de todas as marcas. Tudo de procedência mais do que duvidosa, é claro.

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Idoso malaio de origem chinesa

De todos os produtos com certeza os campeões de vendas são os CDs e DVDs. Os chineses são mestres nessa espécie de falsificação, isso sem falar dos softwares gráficos, eles tem cópias de todos os programas existentes. Na área de música só não achei CD’s de música brasileira mas com certeza se eu tivesse me dedicado um pouco mais na busca acharia algum artista nosso. Os DVDs são os mais procurados, achei todos os títulos imagináveis inclusive aqueles que recém estrearam nos cinemas de Porto Alegre, como “Black Dhalia” ( Dália Negra – imagino que esse deve ser o título em português) ou “Lady in the Water” de M. Night Shymalan.

Quanto a qualidade da imagem você infelizmente só descobre quando chega em casa. Alguns são sofríveis, horrivelmente mal-gravados, em compensação a maioria tem qualidade muito parecida ou até mesmo igual ao original. A diferença nos preços é absurda e faz você pensar seriamente em entrar para o mundo da contravenção: por uma cópia original você irá desembolsar entre U$ 15 a U$ 20 e por esse mesmo valor você compra de cinco a dez filmes piratas. Assim definitivamente não há como competir.

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Templo chinês

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